A ÁRVORE ANCESTRAL. Era uma vez uma mulher sem filhos, que ansiava por engravidar. Com panos vistosos ela fez laços e enfeitou o pé de Irôko e depositou o seu ebó, como mandara o babalaô. E três dias antes do ebó, que ela deixasse de ter relações sexuais para entregar a oferenda aos pés da árvore sagrada. A mulher deitou-se com o marido nos três dias que precediam. Irôko irritou-se com a ofensa, abriu uma grande boca em seu grosso tronco e engoliu quase totalmente a mulher, deixando de fora só os ombros e a cabeça. A mulher gritava por ajuda e toda a aldeia correu para o velho Irôko. O babalaô foi também até a árvore e o jogo que fez revelou a ofensa. Mas a mulher estava arrependida e a grande árvore deixou que ela fosse libertada. Tempos depois a mulher percebeu que estava grávida e preparou novos laços de vistosos panos e enfeitou, agradecida, a imensa árvore sagrada, antes resguardando-se para ter o corpo limpo. Quando nasceu o filho tão esperado, ela foi ao babalaô e ele leu o futuro da criança: Deveria ser iniciada para Irôko. Assim foi feito e Irôko teve muitos devotos e seu tronco está sempre enfeitado e aos seus pés não lhe faltam lindas oferendas. Texto de Camasi Guimarães. Tamanho 30 cm. Fabricado com resina, pintura, búzios e passamanarias. Devido à natureza artesanal no processo de criação podem ocorrer alterações no acabamento em relação ao que se mostra na fotografia.
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