O livro Aion, de C. G. Jung, assentou as bases para uma nova disciplina a que se pode chamar psico-história arquetípica, que se ocupa dos movimentos do inconsciente coletivo à medida que ele se evidencia por meio da história política e cultural. Nesse estudo, o dr. Edinger se vale desse método para fundamentar algumas mudanças ocorridas no começo da era cristã. A Igreja e o Gnosticismo, em seus primórdios, são representados por duas figuras fundamentais: Paulo de Tarso e Simão, o Mago da Samaria. Esse livro concentra-se primeiramente nas ideias dessas duas figuras e de seus discípulos. Edward F. Edinger (1922–1988) recebeu o título de M. D. pela Universidade de Yale, EUA, em 1946. Foi psiquiatra superintendente no Rockland Psychiatric Center, de Orangeburg, em Nova York, membro fundador da C. G. Jung Foundation em Manhattan e presidente do Institute of the C. G. Jung Foundation de Nova York. Psicoterapeuta praticante, atuou como presidente da Association for Analytical Psychology de Nova York e proferiu palestras sobre esse tema na New School for Social Research e no Union Theological Seminary. Autor de inúmeros escritos sobre o assunto, foi também membro da Associação Internacional de Psicologia. Ele é autor de Anatomia da Psique e de A Psique na Antiguidade (Livro Um e Livro Dois), entre outras obras publicadas pela Editora Cultrix. Livro com 224 páginas, 19 x 13 cm.