O JUSTICEIRO. Este orixá reinou em Oyó durante sete anos, onde destronou seu irmão Dadá-Ajaká. Xangô é o deus do raio e do trovão, e tem o poder de cuspir fogo; graças a um talismã que mandara Iansã buscar no território Bariba. Por isso, no decorrer de algumas festas, quando Xangô se manifesta, aparece frente à assistência, trazendo sobre a cabeça um “ajerê” contendo fogo e começa a engolir, como na África, mechas de algodão inflamadas. Diz uma de suas lendas, que Xangô e seus homens enfrentavam um inimigo terrível. Seus guerreiros capturados eram devolvidos aos pedaços. Xangô estava desesperado e pediu ajuda a Orunmilá. Xangô subiu no alto de uma pedreira e enfurecido batia nas pedras com seu machado, arrancando faíscas que se transformavam em línguas de fogo que caíam sobre os inimigos transformando a guerra perdida em vitória. Os inimigos capturados foram poupados por Xangô, e este julgamento foi admirado e cantado por todos; transformando Xangô no orixá da justiça. Texto de Camasi Guimarães Tamanho 45 cm, fabricado em resina, pintura, pedraria, búzios e passamanarias. Devido à natureza artesanal no processo de criação, podem ocorrer alterações no acabamento em relação ao que se mostra na fotografia.
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