A MÃE ANTIGA. Essa orixá é considerado a mais antiga das divindades das águas. Deusa das águas paradas dos lagos e lamacentas dos pântanos que lembram as águas primordiais de quando foi criada a terra. Memória ancestral de seu povo; conta uma de suas lendas que quando Olorum encarregou oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, o orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele, mas o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pedra, mas a criatura ficou dura. Fez de fogo, mas o homem se consumiu. Tentou de tudo e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro, apontou para o fundo do lago com seu cetro e de lá retirou uma porção de lama, oferecendo a Oxalá, que criou o homem modelado no barro. Com o sopro de Olorum o homem caminhou. Com a ajuda dos orixás o homem povoou a terra. Mas há um dia em que o homem morre e seu corpo retorna à terra. Nanã deu a matéria do começo, mas quer de volta no final tudo que é seu. Texto de Camasi Guimarães. Tamanho 27 cm, fabricado em resina, pintura, pedrarias, búzios e metal. Devido à natureza artesanal do processo de criação, informamos que podem ocorrer alterações no acabamento em relação ao que se mostra na fotografia.
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