A RAINHA DO MAR. Iemanjá, cujo nome deriva de Yèyé Omo Ejá (mãe cujos filhos são peixes), é muito popular no Brasil e em Cuba. Seu axé é assentado sobre pedras marinhas e conchas guardadas em uma porcelana azul e é considerada a protetora dos pescadores. Na África ela é representada nas imagens como uma matrona, de seios volumosos, símbolo de maternidade fecunda. Conta uma de suas lendas, que Iemanjá desposando Aganju, deu a luz a Orungã que nutriu por sua mãe incestuoso amor. Um dia, aproveitando-se da ausência do pai, Orungã raptou e violou iemanjá, que aflita e desesperada fugiu. Sendo perseguida pelo filho, quando este prestes a apanhá-la, Iemanjá caiu desfalecida e seu corpo começou a crescer exageradamente transformando-se em vales e montes. De seus seios, enormes como duas montanhas nasceram dois rios que se encontraram, dando origem ao mar. O ventre de Iemanjá, já enorme, se rompeu e dele nasceram os orixás, cada um com seus poderes. Estatueta fabricada em resina e passamanarias, tamanho 53 cm.
O Arati Bazar eleva à dimensão da mitologia arquetípica. A maioria das peças decorativas materializa o mundo dos mitos, lendas e contos de fadas que permeiam nossa realidade psíquica. A literatura é voltada às linhas de psicologia, terapias, ciências exotéricas e esotéricas, gnosticismo, filosofias, espiritualismo e muito mais. . .