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A forma mais famosa do Baphomet foi feita por um ocultista chamado Eliphas Levi, onde ele representa a união dos opostos para a criação da luz astral ou iluminação. Todos os símbolos representados na imagem mostram o equilíbrio entre dois lados contrários. A imagem do Baphomet de Levi é caracterizada por um ser com cabeça de chacal, com formas de touro e bode, e um par de chifres que representa sabedoria, virilidade e abundância. Isso corresponde aos três pilares da alquimia. No meio de seus chifres há uma tocha que simboliza sabedoria divina e iluminação. O pentagrama na testa representa a proteção e a magia e ele é apresentado com a ponta voltada para cima e qualquer modificação não demonstra a realidade correta. No braço apontado para cima tem escrito “solve” que significa dissolver e no braço apontado para baixo tem “coagula” que significa unir. A posição deles indica a igualdade entre o que tem a cima e a baixo. As escamas presentes no corpo indicam o domínio nas águas ou das emoções. Já as asas, o domínio do ar e as patas de bode o domínio sobre a terra. Os seios além de mostrar o sexo feminino emblemam a maternidade e a fertilidade. E para a representação do sexo masculino em suas pernas tem um caduceu que também indica a energia ativa da sexualidade e virilidade. Por fim, observam-se fatores extraordinários. O primeiro deles é que o tempo e as pessoas podem transformar ideias e conceitos. Tal fato foi pertinente na transformação conceitual de Baphomet. Ele nasceu como uma deidade livre e foi deturpado. A Igreja Católica, por medo de perder seu monopólio religioso, tornou a imagem de Baphomet, suposta entidade adorada pelos templários, como uma das facetas do demônio. Com isso se tornou o bode expiatório da Igreja Católica para representar tudo que é contrário à sua doutrina e este é o conceito que normalmente temos arraigado em nossa alma, pois toda mentira que é colocada forçosamente como verdade, através do tempo, acaba se tornando uma verdade fundamental. O pingente mostra a cabeça de Baphomet num pentagrama. Fabricado em estanho, 4 cm.
O Arati Bazar eleva à dimensão da mitologia arquetípica. A maioria das peças decorativas materializa o mundo dos mitos, lendas e contos de fadas que permeiam nossa realidade psíquica. A literatura é voltada às linhas de psicologia, terapias, ciências exotéricas e esotéricas, gnosticismo, filosofias, espiritualismo e muito mais. . .