ORIXÁ DO TEMPO. Senhora dos ventos, tufões, nuvens carregadas, tempestades e águas agitadas. Mora no tempo, ligada a Oxum e Exu. Atua como ordenadora do caos religioso. Trono feminino da fé, observa o desequilíbrio de forma ativa e reconduz a fé para o caminho da serenidade. É o próprio – tempo, onde tudo se manifesta. É uma divindade atemporal, pois é em si o próprio tempo, não estando sujeita a ele, mas regendo seu sincronismo. Contam as lendas que certa vez ouve uma festa com todas as divindades e ninguém queria dançar com Obaluaê. Só Oyá, corajosa, atirou-se na dança com o senhor da terra dançava girava provocando ventos que descobriram as palhas de Obaluaê, que se revelou um belo homem. Agradecido, Obaluaê dividiu com ela o reino dos mortos, transformando Oyá na rainha dos Eguns,a condutora dos espíritos. Texto de Camasi Guimarães. Estatueta feita com resina, pintura, pedraria, búzios e passamanarias, altura 26 cm. Devido à natureza artesanal no processo de criação podem ocorrer alterações no acabamento em relação ao que se mostra na fotografia.